23/05/2022 as 10:33

ENTREVISTA

TB Entrevista Dra. Vanessa Rocha

A nossa entrevistada de hoje é dra. Vanessa Rocha , médica dermatologista especializada neste tipo de transplante, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

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A nossa entrevistada de hoje é dra. Vanessa Rocha , médica dermatologista especializada neste tipo de transplante, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e associada da ABCRC - Associação Brasileira da Cirurgia do Transplante Capilar, além de mestra e doutora pela Universidade Tiradentes. Realiza com muita competência transplantes capilares pela técnica FUE - Follicular Unit Extraction. Atualmente existem vários tratamentos para calvície com eficácia satisfatória, como o uso de produtos tópicos, tratamento hormonais e cirúrgicos. E dra. Vanessa vai falar sobre os transplantes capilares pela técnica FUE.

Por enquanto, ela atende seus pacientes no Centro Médico Odontológico, sala 207, na praça Tobias Barreto, número 510. Mas ainda este ano estará em uma nova clínica totalmente projetada para a realização do Transplante Capilar no moderno centro médico Jardim Europa. É um prédio novo, próximo ao centro médico Jardins e que está planejado para ser entregue no próximo mês. Lá será tudo totalmente voltado para a reconstrução capilar, inclusive com uma sala de procedimentos cirúrgicos de pequeno porte. Vários médicos irão para lá, pois foi construído por uma cooperativa. Contato para agendamentos de consulta pelo WhatsApp (79) 99917-2125. Vamos saber as novidades para acabar com a calvície.

THAÏS BEZERRA - O que é a calvície?
VANESSA ROCHA - A calvície é a rarefação ou ausência total dos cabelos ou pelos, podendo estar associada a distúrbios ou doenças. Esse problema pode atingir tanto homens quanto mulheres. No homem pode se manifestar em qualquer período após a puberdade, tornando-se mais frequente e mais grave com o avanço da idade. Por volta de 80% dos homens chegam aos 70 anos com algum grau de calvície que, geralmente, atinge o topo e a frente da cabeça. Já 40% das mulheres mostram algum grau de calvície com o avanço da idade. A diferença é que, na mulher, a perda de fios ocorre de forma difusa e o cabelo se torna menos volumoso, e a perda total dos fios, como nos homens, raramente ocorre. TB - Em que consiste a técnica de transplante capilar FUE? VR - É uma uma técnica de transplante capilar desenvolvida nos Estados Unidos, que consiste em retirar as unidades foliculares da área doadora (parte do couro cabeludo onde há cabelos saudáveis) e depois reimplanta os fios, um a um, na zona calva. As unidades foliculares, do próprio paciente, são extraídas com um micromotor e punchs delicados, sem pontos. Esses folículos são implantados com implanters na área receptora a ser coberta.

TB - É necessário anestesia geral para a realização desse tratamento? E onde é realizada a cirurgia de transplante capilar?
VR - Após uma consulta, são realizados exames e marcada a cirurgia que é realizada no centro cirúrgico de um hospital de pequeno porte. O procedimento é minimamente invasivo e pode ser realizado somente com a algesia e anestesia local. Dura em média 5 a 7 horas. Esta é uma cirurgia de grau I, ou seja, o grau mínimo de risco para qualquer cirurgia. A longa duração deve-se à técnica minuciosa e sofisticada que é utilizada.

TB - Qual especialidade médica pode realizar a cirurgia de transplante capilar?
VR - Somente cirurgiões plásticos e dermatologistas, com registro da especialidade no Conselho Regional de Medicina (CRM) e treinamento em transplante capilar, estão aptos a realizá-la. Fique atento ao currículo do seu médico. Veja se ele faz parte da Associação Brasileira de Cirurgia de Reconstrução Capilar (ABCR).

TB - Qual é o preço médio da cirurgia?
VR - O Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a divulgação de preços de procedimentos. Para isso, é necessário marcar uma consulta com o médico.

TB - Quantos dias se deve ficar afastado do trabalho?
VR - A recuperação pós-operatória é excelente. No dia seguinte à cirurgia, a área doadora já está praticamente, completamente recuperada. Mas, recomenda-se 10 dias de afastamento do trabalho