03/04/2023 as 09:52

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Autorretrato com Rita Simone Barbosa

TB põe na moldura esta alma singela, desprendida e coerente, retrato que você acompanha.

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A nossa convidada hoje é Rita Simone Barbosa é doutora em Educação (UFS) e mestre em Comunicação e Cultura (Ryerson University, Canadá). Possui bacharelado em Jornalismo, Relações Públicas e Licenciatura em Letras. Produtora, editora e diretora de vídeos participativos, tem realizado projetos em comunidades na África do Sul, Brasil, Canadá e Moçambique, explorando temas referentes à comunicação, cultura, educação, gênero, segurança alimentar e natureza (Bem Viver). É pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Comunicação Ambiental da UFS, integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Exclusão, Cidadania e Direitos Humanos (UFS), Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (UFS) e do Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença (USP). Mato-grossense da Chapada dos Guimarães, Rita ama viver em Aracaju, cidade onde nasceu Ravi, hoje estudante de Direito da UFS. TB põe na moldura esta alma singela, desprendida e coerente, retrato que você acompanha.

Nome completo: Rita Simone Barbosa
Momento preferido do dia: Amanhecer.
Um motivo de orgulho? Plantar árvores.
Trilha sonora da sua vida: Claire de Lune (Claude Debussy)
Bússola moral: Humildade.
Um talento doméstico: Cozinhar bem.
Sinto falta de… Meu pai.
Uma referência: Minha orientadora no mestrado e doutorado, professora Cecília Rocha da Ryerson University, Canadá.
Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar? Tomar água.
E antes de adormecer? Agradecer.
O que mais aprecia em seus amigos? A generosidade.
Rede social preferida? Trocas de risos e ensinamentos em volta da fogueira, na aldeia indígena Cinta Vermelha-Jundiba, Minas Gerais.
Uma mania: contemplar. Qual a sua melhor lembrança do início de carreira? Os trabalhos que realizei com o artista Iradilson Bispo e os jonalistas Osmário Santos e Carla Suzanne.
Em que momento do dia é mais feliz? Quando estou treinando.
Por que motivo chorou a última vez? Pelo carinho demonstrado pelos colegas de trabalho. E por que motivo sorriu? Por ouvir Maria, 4 anos, dizer “eu te amo” (Foi por volta do dia 16 de março, mas isso ainda me faz sorrir).
Uma ambição profissional: Desenvolver um trabalho permanente de comunicação e educação para que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ONU) sejam compreendidos e praticados. Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Um grande ipê amarelo florido e cheio de passarinhos.
E onde gostaria de viver? Fernando de Noronha. Música marcante? Metafísica (Joésia Ramos e Maria Lúcia Dal Farra)
Última vez que gritou: Não lembro.
Uma culinária que faz bem ao paladar: A da minha casa. Você tem medo de que? Gente sem misericórdia. Um cheiro: Óleo de babaçu. Gasta muito com: Viagens.
Qual a sua idéia de um domingo perfeito? Brunch com minha família, caminhada na praia, soneca, cinema e sushi. Uma lembrança da infância: O céu azul no quintal de nossa casa, em Goiás. Uma palavra: Bem viver. Qual o seu bem mais precioso? Meus quadros, livros e discos.
Um hábito do qual não abre mão: Caminhar.
Um hábito de que você quer se livrar? Chocolate. Um gosto inusitado: Estradeira.
Qual o projeto que gostaria de ver aprovado na Câmara? Demarcação das terras indígenas.
Tenho mania de… ouvir música. Memória afetiva: Festa surpresa com minhas amigas de Toronto.
Uma imagem marcante: Viagem do Rio Grande do Sul para o Maranhão, na brasília verde com meus pais e irmãos. O que não come de jeito nenhum: Ainda não descobri.
E o que não resiste? Chocolate.
Um elogio inesquecível: O que ouvi de Bernard Charlot.
Um livro insubstituível: A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria, de Gaston Bachelard.
Que dom gostaria de ter? Tocar um instrumento.
Um filme que sempre quer rever: Ladrões de Bicicleta (Vittorio De Sica).
Que pecado comete com mais freqüência? Gula. Principal qualidade em um homem: Ser respeitador.
Um arrependimento: Não ter tido um segundo filho. Principal qualidade em uma mulher: Fortalecer a si mesma e as demais mulheres que a rodeiam. Em que situação vale a pena mentir? Nenhuma.
Lugar inesquecível? High Park, Toronto. Traição é perdoável? Não. Em que situação você perde a elegância? Injustiça social e ambiental.
O que você faria se não fosse proibido? Comeria um segundo chocolate.
Qual a sua maior realização? Ser mãe do Ravi, filha dos meus pais, irmã de Joaquim Antônio e Tânia Regina; Amiga das minhas tantas amigas e amigos, de perto e de longe.
Um sonho de consumo? Dar a volta ao mundo.
Uma frase: A floresta é inteligente, ela tem um pensamento (Davi Kopenawa).