08/11/2021 as 08:22

TURISMO

Setor hoteleiro de Sergipe tem boas expectativas para o fim de ano

Segundo a Abih-SE, o setor firmou convênios para promover e divulgar o turismo no estado

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Setor hoteleiro de Sergipe tem boas expectativas para o fim de ano

Festa de fim de ano é uma das mais esperadas pelo público, já que vai muito além de uma comemoração, é um ritual de passagem de um ano que fica para trás e toda a expectativa de um novo que vem chegando, além de geralmente coincidir com a época de férias.

Por conta dessa grande vontade de festejar o ano-novo e aproveitar a folga, o número de viagens durante o período é alto, e boa parte dos viajantes procuram hotéis para se hospedar, desfrutar do local escolhido para passar a virada e curtir os eventos disponíveis na cidade. Em alguns estados, como é o caso de Sergipe, a tradicional festa de Réveillon realizada na Orla da Atalaia ainda não foi confirmada, visto que a Prefeitura de Aracaju continua observando as condições sanitárias da pandemia para então oficializar a realização do evento, como informou o secretário municipal de Comunicação de Aracaju, Carlos Cauê, em entrevista ao JORNAL DA CIDADE no mês de outubro. Com a aproximação do mês de dezembro, a produção do JC entrou em contato com a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (Abih) para saber como está a expectativa desses setores com a proximidade do período de fim de ano e se estão otimistas em relação ao possível retorno da festa de ano-novo.

A associação, que conta com 37 filiados, entre hotéis e pousadas, explica como está sendo encaminhado o retorno efetivo do setor. “O setor hoteleiro está otimista com o período que começa na segunda quinzena de dezembro e vai até Carnaval, no qual, historicamente, são registradas as maiores taxas de ocupação da rede. A Abih-SE tem algumas ações em andamento com o objetivo de alavancar o número de turistas que visitam Sergipe e Aracaju, incrementando as vendas. Temos um convênio, em andamento, com a Prefeitura de Aracaju no valor de R$ 1 milhão para promover e divulgar nossa capital. Pelo período de dez meses, vamos visitar dezenas de cidades divulgando Aracaju”, diz Cícero Mendes, assessor da Associação. “Esse convênio engloba, também, ações de marketing digital, parcerias com operadoras, caravanas regionais, entre outras ações. Na última semana de outubro, já estivemos em Minas Gerais realizando ações, que foram um sucesso.

Ainda em parceria com a PMA temos um convênio com a CVC no valor de R$ 300 mil, em mídia compartilhada, para divulgação de Aracaju que terá início esse final de ano. Com o Governo do Estado, temos apenas um convênio também com a CVC, no valor de R$ 150 mil com o objetivo de vender os atrativos do Estado”, informa. Desafios Entre os desafios, Cícero aponta que o alto valor das passagens e a falta de conhecimento do estado sergipano são os principais. “A Abih-SE sempre defendeu a divulgação e promoção do destino. Por incrível que pareça, nas nossas viagens muita gente ainda não conhece nosso Estado. Então, temos que apresentar os nossos atrativos para o grande público e com uma concorrência grande, vide Estados vizinhos. Outro desafio que temos, atualmente, que não está ao alcance da associação, é o alto valor das passagens aéreas que muitas vezes inviabilizam os pacotes turísticos”, explica.

Valores De acordo com as médias de ocupação hoteleira e seguindo o planejamento para final de ano e 2022, o setor está visando um aumento na taxa média de ocupação da rede em torno de 10% a 15% para o período de final de ano. A associação também alega que os preços das diárias são atrativos e que Sergipe possui vários pontos turísticos que devem ser divulgados com maior intensidade. “Temos várias opções de acomodações na rede. Claro que esses preços podem flutuar devido à relação de oferta e demanda, por exemplo, feriados e datas importantes, mas é assim em todo mercado mundial. Outra variável que devemos levar em consideração também é que a inflação, que está subindo e as diárias não vêm acompanhando esse movimento. Maioria da rede está praticando preços de 2019, ou seja, sem reajuste. Essa é uma questão de mercado também”, esclarece. “Temos a orla mais bonita do país, temos os Cânions de Xingó, temos praias, temos turismo rural, religioso, como Laranjeiras e São Cristóvão, temos o mercado municipal de Aracaju, Museu da Gente Sergipana e vários outros roteiros turísticos em construção. O que precisamos é que nossos produtos e roteiros turísticos estejam na prateleira do mercado nacional”, finaliza.