09/02/2023 as 09:52

TURISMO

Projeto Verão 2023 provoca impactos positivos na economia

Apesar de ser realizado na capital sergipana, o evento atinge positivamente não só o Município de Aracaju, mas todo o Estado de Sergipe, principalmente pela capacidade de divulgação do destino, conforme reitera o secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco

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Projeto Verão 2023 provoca impactos positivos na economia

Importante por oferecer opções de lazer e acesso às diversas expressões artísticas e esportivas para aracajuanos e turistas, o Projeto Verão 2023, iniciativa da Prefeitura de Aracaju e do Governo de Sergipe – que será realizada entre os dias 10 e 12 de fevereiro, na Orla da Atalaia –, é relevante também por impactar de maneira positiva a geração de emprego e renda e por consolidar ainda mais a capital sergipana como destino turístico a nível nacional.

O retorno econômico decorrente de um investimento do poder público para realização de um evento de grande porte é vasto. De imediato, a cadeia produtiva ligada ao turismo e ao lazer é aquecida, o que gera vagas no setor de serviços de maneira direta e indireta, seja para recepcionar e atender aos turistas, em época de alta estação, ou dar conta do aumento de consumo dos próprios moradores da capital. “Na realidade, o Projeto Verão é um evento cultural e esportivo que movimenta diversos setores da cidade. Do ponto de vista econômico, ele é um indutor de consumo para as pessoas pela questão turística, movimentando diversos elos da cadeia econômica; hotéis, bares, restaurantes, comércio, a prestação de serviço ligada diretamente à realização do evento e também ao seu redor”, explica o secretário da Fazenda de Aracaju, Jeferson Passos.

Apesar de ser realizado na capital sergipana, o evento atinge positivamente não só o Município de Aracaju, mas todo o Estado de Sergipe, principalmente pela capacidade de divulgação do destino, conforme reitera o secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco. “De fato, é a oportunidade que nós temos para divulgar outros destinos, não somente de forma direta, por meio dos turistas hospedados nos hotéis, mas também apresentando esses destinos com uma comunicação feita dentro do espaço do evento e também utilizando as mídias disponíveis no evento”, destaca o gestor estadual. A retomada do vigor econômico no setor turístico está ligada diretamente a investimentos da administração municipal e estadual na divulgação de Aracaju e suas potencialidades, o que fica evidente com o aumento da procura da cidade enquanto destino turístico, na medida em que há um calendário de eventos consolidado, sobretudo após as restrições sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19, nos últimos dois anos. De acordo com o secretário de Turismo de Aracaju, Jorge Fraga, o Projeto Verão tem uma grande relevância para o turismo em Sergipe. “Basta verificar a rede hoteleira. Estamos com 90% a 95% de ocupação hoteleira, e isso é extraordinário para a geração de emprego e renda”, salienta ele.

“Começamos a alta estação com o Pré-Caju, que teve todo o apoio da prefeitura, em seguida, a realização do Réveillon e, agora, o Projeto Verão. Estas iniciativas têm grande poder para captar turistas e, ainda, fomentar ainda mais eventos e outros investimentos porque lançam luz sobre Aracaju e suas potencialidades”, aponta o secretário municipal do Turismo. À medida que esses eventos se consolidam por sua qualidade, organização e segurança, Aracaju vai se notabilizando por sua capacidade de realização o que é excelente a médio e longo prazo, uma vez que há uma concorrência cada vez mais intensa por visitantes. Ao investir neste tipo de política para o setor de turismo e lazer, aumenta-se a atividade econômica através do consumo, por conta do aumento na renda, mesmo que temporariamente no caso dos informais, o que retorna ao poder público com a arrecadação de impostos. “Uma pessoa que trabalhou num evento como o Projeto Verão, vendendo comida, por exemplo, conseguiu um dinheiro extra, e essa renda vai se transformar, invariavelmente, em consumo de outros bens e serviços. Então, ela compra alimentos, compra roupas, consome um serviço, faz um corte no cabelo, paga a mensalidade da escola do filho, ela está gerando imposto para o município. Isso se transforma em ICMS e este imposto vai direto para o Estado, mas 25% dele retorna para o município e, por sua vez, o município devolve à população em serviços, obras, enfim, uma gama de ações para melhorar a vida da população”, ressalta Jeferson.