01/06/2018 as 11:36
Test Drive
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Muito mais esportivo. É a frase que define o GLA 200, o destaque é a nova grade frontal com duas barras horizontais cheias de elementos vazados (pequenos retângulos). A solução deixou o SUV com dianteira imponente. Os faróis mantiveram o formato, mas agora — a partir da Advance — são totalmente iluminados com LEDs (eram bixenon). Segundo a montadora, os diodos luminosos, além de proporcionarem iluminação similar à luz do dia, consomem até 60% menos que as lâmpadas de xenônio, e até 70% menos que as halógenas.
Na traseira, as lanternas foram redesenhadas, ganharam lentes fumê e padrão de luzes na horizontal, solução que veio do sedã executivo Classe E e é chamada de Stardust. Na prática, o novo desenho faz a carroceria parecer mais larga, mas a tecnologia também adiciona a função multinível. Além de ampliar a sensação de largura, as luzes de freio e os piscas oferecem três intensidades: brilho total (dia), intermediário (noite) e reduzido — este último voltado às paradas noturnas, para não incomodar outros usuários da via.
No geral, as mudanças trazidas pela plástica são leves e mantém o carro lindíssimo e é justo dizer que o GLA ficou mais sofisticado por fora e por dentro. A cabine manteve basicamente o mesmo visual de antes, porém exibe acabamento ainda mais caprichado, com detalhes cromados e molduras em aço escovado, que antes eram vistas nas versões mais caras. Outra novidade importante é a central multimídia. A tela de seis polegadas continua a ser operada por botões no console (não é sensível ao toque), mas finalmente traz as plataformas Android Auto e Carplay para smartphones.
A Mardisa disponibilizou a versão 200 Advance, que deve concentrar as vendas do modelo. Dentro da gama do GLA, é a primeira que traz as novidades do facelift — boa parte delas ausente na 200 Style, de entrada. Uma vez a bordo, logo chama a atenção o acabamento mais refinado, com a porção central do painel coberta em metal fosco. Os bancos são forrados em tecido, mas oferecem ajustes elétricos para o motorista, que logo encontra a melhor posição ao volante. Há ajustes de altura e profundidade na coluna de direção e apoio lombar controlado por botão.
A partida do motor 1.6 turbo flex é por botão, mas a abertura e travamento das portas não é presencial — precisa pressionar os botões na chave. A alavanca do câmbio segue o padrão Mercedes-Benz, posicionada junto ao volante. Isso acaba por liberar o console central, que oferece alguns bons nichos para guardar objetos. Um deles fica sob o apoio de braços, entre os bancos dianteiros. O compartimento traz duas entradas USB, uma que conversa com a central multimídia, outra exclusiva para carregamento de gadgets. O espaço interno é agradável, embora o GLA não seja tão espaçoso quanto outros SUVs da categoria.