28/04/2022 as 09:12

SETOR

Autopeças faturam 19,9% a mais no primeiro bimestre

A receita nominal cresceu 19,9% no período, com o faturamento de fevereiro apresentando crescimento tanto sobre janeiro como no comparativo com idêntico mês de 2021, de, respectivamente, 12,4% e 27%

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Autopeças faturam 19,9% a mais no primeiro bimestre

Pesquisa conjuntural atualizada esta semana no site do Sindipeças mostra que o setor fechou o primeiro bimestre com desempenho positivo em relação ao mesmo período do ano passado. A receita nominal cresceu 19,9% no período, com o faturamento de fevereiro apresentando crescimento tanto sobre janeiro como no comparativo com idêntico mês de 2021, de, respectivamente, 12,4% e 27%.

A entidade avalia que a variação positiva registrada no segundo mês do ano está diretamente conectada ao comportamento dos preços no período, “o que conduz à ilação de que as vendas físicas evoluíram em ritmo menor”. O Sindipeças lembra que esse mesmo fator justificaria o fato de fevereiro ter sido melhor do que janeiro, o que tradicionalmente não acontece. “Em caráter ilustrativo, vale a informação de que o índice mensal de preços de acessórios e peças automotivas, capturado pelo IPCA (IBGE) no comércio, variou de menos 0,35% em janeiro para mais 1,67% em fevereiro”, informa o Sindipeças na pesquisa.

Acompanhando o desempenho favorável no mês, o uso da capacidade instalada chegou a 76% em fevereiro, 4 pontos porcentuais acima do índice registrada um mês anes. “Com respeito aos postos de trabalho, registrou-se queda de 1,3% na passagem mensal, porém houve aumento de 4,2% no bimestre frente à igual período do ano anterior”, destaca o Sindipeças. A segmentação por canal de venda trouxe expansão de 18,1% nas vendas para as montadoras no comparativo de fevereiro com janeiro, o que levou esse grupo a ampliar sua participação no total do faturamento das autopeças para 68,2%. Na sequência, apurou-se aumento de 2,1% das vendas para o mercado de reposição (13,4% do total) e tímida alta do valor das exportações em reais (0,8%), certamente afetado pela valorização da moeda brasileira no período.