14/10/2021 as 08:59

PARALISAÇÃO

Trabalhadores do transporte querem intervenção do prefeito nas negociações

A informação é do agente comercial e representante dos profissionais ligados as empresas Progresso, Tropical e Paraíso, Marcelo Rezende

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Os trabalhadores do transporte público da capital e grande Aracaju estão de braços cruzados e só voltam as atividades após o pagamento do restante do salário referente ao mês passado. A informação é do agente comercial e representante dos profissionais ligados as empresas Progresso, Tropical e Paraíso, Marcelo Rezende.

De acordo com ele, os trabalhadores só receberam 50% do salário e não receberam o ticket alimentação. “Até o momento nenhum representante das empresas vieram conversar com a gente, são mais de 300 profissionais prejudicados com essa situação. Vamos ficar paralisados por tempo indeterminado”, comentou ele.

Ainda segundo o representante, o prefeito de Aracaju deveria intervir na negociação, principalmente devido a possibilidade de suspender a função de cobrador, deixando apenas o motorista ocupando as duas funções. “Nossa vontade era ter a oportunidade de conversar com o prefeito de Aracaju, se as linhas são da prefeitura, ele tem como resolver. A demissão em massa vai desempregar 80 cobradores, isso só da empresa Progresso, além disso, o pagamento ainda vai ser parcelado em 18 vezes, como pode? O funcionário trabalha, o FGTS é descontado todo mês e quando você precisa do dinheiro não tem nada na conta. A única pessoa que pode resolver é o prefeito Edvaldo Nogueira”, afirmou Rezende.

 

Em nota a  Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), de Aracaju, disse que o órgão já entrou em contato com as demais empresas que fazem parte do sistema de transporte coletivo para que mais ônibus sejam colocados em operação para suprir as linhas que foram afetadas pela paralisação. "A SMTT está acompanhando as tratativas entre empresa e colaborador, e a expectativa é que a situação seja resolvida o mais rápido possível para que o sistema volte a operar normalmente, sem causar prejuízos a população", informou.

|Da redação do JCOnline
||Foto: André Moreira