08/08/2024 as 08:05
EDUCAÇÃOCategoria fez panfletagem em avenidas ontem e hoje fará ato em frente à Secretaria da Educação.
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Apesar de suspensa pela Justiça, a paralisação dos professores da rede estadual foi mantida. Ontem, dia 7, foi o primeiro dia de paralisação dos professores da rede estadual de ensino. Nesta quinta-feira, 8, segundo dia de greve, a categoria estará, às 6 horas da manhã, fazendo panfletagem nos semáforos da rotatória do Posto Sinhazinha (avenidas Adélia Franco e Hermes Fontes).
Logo depois, às 8h30, fará ato em frente à Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) havia determinado a suspensão da greve anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese). A decisão atendeu pedido feito pelo Estado de Sergipe, por intermédio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-SE), tratando da ilegalidade do ato e dos prejuízos que podem comprometer aos mais de 165 mil alunos matriculados nas 318 unidades de ensino da rede estadual de Educação.
Os protestos começaram com intervenções nas passarelas da Avenida Tancredo Neves, em frente ao Detran, e da BR 235, em frente ao Atacadão. Grandes faixas com as frases “Bem-vindo a Sergipe, estado de professoras e professores desvalorizadas/os” e “Volte sempre a Sergipe, estado de professoras e professores desvalorizadas/os”, mostravam a insatisfação da categoria. Logo depois, a categoria fez ato em frente à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). O objetivo foi dialogar com os parlamentares sobre documento elaborado pelo Sintese e entregue a cada um dos 24 deputados estaduais. O documento é uma Proposta de Indicação, com um Projeto de Lei em anexo, com pauta de reivindicação do magistério da rede estadual.
O objetivo desta ação é que as deputadas e deputados coloquem o Projeto de Lei como indicação para o governador. Um pequeno grupo de dirigentes do Sintese entrou na Alese para fazer diálogo direto com os deputados. O Sintese lamentou que o governo do e stado tenha buscado o judiciário, que decretou a paralisação ilegal. Os professores, mesmo assim, paralisaram suas atividades e foram para a rua. “Queremos dialogar mais uma vez com a sociedade, mostrar que a proposta de negociação apresentada pelo governo, nada tem de tentativa real de negociar, mas sim de simular um diálogo, sem apresentar qualquer tipo de proposta concreta para os professores. O Governo diz não saber porque estamos nas ruas, nestes dois dias ele terá, mais uma vez, a oportunidade de ouvir as nossas pautas em alto e bom som”, afirma a diretora do departamento de comunicação do Sintese, Leila Moraes.