16/04/2025 as 12:12
PESCADODurante o período da Semana Santa, a indústria aumenta a produção e gera postos temporários.
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Durante a Semana Santa, a procura por pescados cresce em todo o país e, em Sergipe, essa tradição movimenta indústrias como a Central do Salmão, instalada com apoio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI). Referência no beneficiamento de pescados como salmão, camarão e bacalhau, a empresa recebe, há quatro anos, o incentivo fiscal do Governo de Sergipe, através do programa gerido pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise) e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec).
O presidente da Codise, Ronaldo Guimarães, destaca a missão do programa, que oferta incentivos fiscais e locacionais para apoiar a instalação e ampliação de indústrias no estado e impulsionar negócios locais. “O PSDI é um dos principais instrumentos do Governo do Estado para atrair e consolidar empreendimentos industriais em Sergipe. A cada empresa incentivada, geramos mais desenvolvimento, renda e oportunidades para os sergipanos”, ressalta.
O secretário da Sedetec, Valmor Barbosa, destaca que a Central do Salmão é um dos exemplos de indústrias que crescem em Sergipe através do apoio estadual do PSDI. “O programa do Governo de Sergipe é um dos mais atrativos para implantação de indústrias no Brasil, e promove um cenário propício para investimentos, movimentando a economia e gerando oportunidades concretas para o povo sergipano”, salienta.
A empresa nasceu da necessidade de reforçar a indústria do segmento no estado. “Comprávamos de estados vizinhos e eu enxergava que o mercado sergipano precisava ter uma indústria de pescados para gerar emprego e renda, aqui em Sergipe. O incentivo do PSDI foi de suma importância. Sem ele, não teríamos possibilidade de implantar a indústria. Com o incentivo fiscal, passamos a ficar mais competitivos e a fazer frente às indústrias de fora”, afirma o sócio-proprietário William Fontes.
Semana Santa
Durante o período da Semana Santa, a indústria aumenta a produção e gera postos temporários. “Apenas durante essa semana, temos uma concentração de vendas de um mês inteiro. Para esse período, começamos a nos preparar com dois meses de antecedência. Intensificamos as horas extras e contratamos para empregos temporários”, explica William Fontes. A produção da indústria é de até 1.700 quilos de pescado por dia, chegando a 35 toneladas por mês.
O diferencial da empresa está no cuidado com a qualidade, com câmaras separadas para cada tipo de produto, processos manuais minuciosos no corte e limpeza dos pescados, e tecnologia de empacotamento. “Implementamos embaladoras automáticas à vácuo, que conseguem manter uma qualidade melhor”, destaca William. Para os congelados, o diferencial é o ultracongelamento a -30°C, seguido do glazeamento, uma técnica que aplica uma fina película de água sobre o pescado e que garante a preservação dos produtos por até 12 meses.