26/08/2024 as 10:49
INVESTIGAÇÃONa decisão, fruto da investigação da DEOTAP, foi confirmado que o gestor utilizou R$ 1 milhão do município para a construção de sua residência
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Em um desdobramento da operação conduzida pelo Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (DEOTAP), o Desembargador Diógenes Barreto determinou a indisponibilidade dos bens do prefeito de Cristinápolis, Sandro de Jesus, de sua esposa e secretária de Saúde, Tatiane, e de vários membros da gestão municipal. A ação judicial surge em resposta a uma investigação que revelou um esquema de corrupção em larga escala, que teria causado um rombo estimado em R$ 5 milhões aos cofres públicos. A operação da DEOTAP, que tem atraído a atenção de toda a população sergipana, apurou que o prefeito Sandro de Jesus, em conluio com sua equipe, desviou verbas públicas destinadas ao município para fins pessoais.
O caso mais estarrecedor aponta que R$ 1 milhão foi utilizado para a construção de uma mansão de luxo no bairro São Francisco, onde reside o prefeito e sua família. A decisão do desembargador Diógenes Barreto reflete a gravidade das acusações e marca uma fase crítica na administração municipal. O bloqueio dos bens busca garantir que o dinheiro supostamente desviado seja restituído à cidade, enquanto as investigações avançam para determinar o grau de envolvimento dos demais membros da gestão. A revelação do esquema de corrupção chocou os moradores de Cristinápolis, questionando a integridade da atual administração.
“É uma tristeza ver a nossa cidade, que já sofre com tantos problemas, sendo prejudicada e o prefeito construindo uma mansão com o dinheiro que deveria ser investido na saúde e educação. Isso é inaceitável”, desabafou um servidor municipal que preferiu não ser identificado Vale lembrar que o município tem sido alvo de diversas denúncias, inclusive por parte do JORNAL DA CIDADE, principalmente, quando foi instaurada a CPI dos contratos para investigar a Prefeitura de Cristinápolis. A população aguarda ansiosa pelos próximos passos das autoridades, na esperança de que a justiça seja feita e os responsáveis pelos desvios respondam pelos seus atos.