28/01/2022 as 09:39

PDT

Fábio Henrique diz que nome de Edvaldo é forte

Para Fábio Henrique, o pré-candidato que for escolhido vai ter a capacidade política de “agregar em torno dele os partidos e as forças”

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O deputado federal Fábio Henrique afirmou que, apesar do cenário político de Sergipe está indefinido sobre as composições das chapas majoritárias, o PDT já tem Edvaldo Nogueira à disposição para a disputa. “O meu partido tem um nome e é forte”, expôs. Ontem, durante entrevista ao programa de rádio “Jornal da Fan”, Fábio Henrique analisou que os preparativos para as eleições em Sergipe ainda seguem na base de conversas. “Na hora que o governador Belivaldo Chagas (PSD) decidir quem é o nome do agrupamento que ele lidera, aí vai clarear o cenário”, opinou.

Para Fábio Henrique, o pré-candidato que for escolhido vai ter a capacidade política de “agregar em torno dele os partidos e as forças”. “Hoje você tem um pré-candidato do PT, que é o senador Rogério Carvalho, que é forte também pela força política do partido, pelo mandato que Rogério tem feito”, disse. Fábio Henrique também mencionou o senador Alessandro Vieira (Cidadania). “Que não sei se vai mesmo disputar a Presidência da República ou governo”, acrescentou. Sendo assim, segundo entendimento do deputado, a situação da eleição em Sergipe ainda está bem indefinida. “Me parece que até mais indefinida que o cenário nacional. Acho que o cenário nacional está mais desenhado que o cenário local”, concluiu.

‘Assumir comando do partido foi uma estratégia’

Odeputado federal Fábio Henrique, ex- -presidente do diretório estadual do PDT, afirmou ontem que a mudança de comando da sigla para o prefeito Edvaldo Nogueira foi uma “estratégia” utilizada para fortalecer a agremiação, assim como o nome do gestor de Aracaju para a eleição deste ano. “Fortalece o nome de Edvaldo como pré-candidato ao Governo do Estado”, disse.

Após o anúncio de Edvaldo Nogueira na presidência do PDT – conforme publicação na edição de ontem do JORNAL DA CIDADE –, Fábio Henrique esclareceu os principais motivos que levaram à saída do comando. As explicações do deputado foram feitas durante entrevista ao programa de rádio “Jornal da Fan”. “Não tivemos nenhuma rasteira. Desde a época em que ele se filiou, Edvaldo nunca fez um gesto de ‘tomar’ ou dar rasteira, como falam. Quero fazer justiça e destacar a postura de Edvaldo”, comentou, relembrando o momento em que o prefeito chegou até à sigla.

De acordo com Fábio Henrique, o presidente da executiva nacional, Carlos Lupi, jamais permitiria uma postura de “dar rasteira” entre os filiados. “E isso é histórico de Lupi, é o jeito dele que admiro também”, acrescentou. Com essa análise, Fábio Henrique só reforçou que não há qualquer medida incorreta ou antiética de Edvaldo Nogueira ao estar no comando do PDT. Estratégia Ainda na entrevista, Fábio Henrique nominou a medida como uma estratégia. “Nós entendemos que para o fortalecimento do partido era mais importante que Edvaldo assumisse a presidência para que ele pudesse liderar esse procedimento de formação de chapas de deputados estaduais e federais. Fortalece o nome de Edvaldo como pré-candidato porque ele passa a liderar”, destacou.

Além disso, Fábio Henrique ratificou que vai continuar atuando no PDT e ajudando Edvaldo na logística da eleição. Mas, conforme expôs o deputado, sem tanta responsabilidade de estar na presidência. “Eu preciso cuidar da minha reeleição. Eu não posso estar o dia inteiro tratando da formação de chapas. Então, essa decisão foi estratégica para Edvaldo e para o partido, entendo dessa forma”, continuou. Na entrevista, Fábio Henrique também registrou: “Têm momentos na vida que você tem que se desprender do poder em busca de algo maior”.