27/07/2022 as 11:22

EMÍLIA CORREIA

‘A escolha (para vice) veio a pedido do povo’

“Sou de direita, conservadora. Sobre Bolsonaro, de certa forma admiro e de certa forma tenho ressalvas pela forma impulsiva de tratar ou responder as pessoas”. A afirmação é da vereadora por Aracaju emília correia (patriota), apontada pelo ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de francisquinho, pré-candidato do PL ao Governo de sergipe (PL), como aquela que será a sua candidata a vice-governadora na composição majoritária.

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ENTREVISTA

JORNAL DA CIDADE - A escolha foi quando?

EMÍLIA CORREIA - Primeiramente, a escolha veio a pedido do povo, muitos me perguntavam e questionavam se eu seria realmente candidata a vice-governadora na chapa de Valmir. E esses pedidos aumentavam a cada dia, principalmente quando fazíamos uma agenda comum em Aracaju ou no interior. Com isso, fomos aprofundando esse diálogo, essa relação, e o anúncio por parte do nosso pré-candidato a governador, Valmir de Francisquinho, aconteceu de forma natural onde deveria ser: no meio do povo que, ao ouvir o anúncio, vibrou de alegria junto com todos que estavam lá nos acompanhando. E graças a Deus, de lá para cá, a receptividade tem sido excelente.

JC - Você está satisfeita?

EC - Não diria apenas que o sentimento é de satisfação, mas é de responsabilidade, de compromisso com esse desafio. É uma enorme alegria ter sido escolhida como futura companheira de chapa de Valmir de Francisquinho e estou pronta para honrar esse convite.

JC - O que lhe aproxima de Valmir?

EC - Acompanho há algum tempo o trabalho de Valmir desde a sua excelente administração. E eu fui em Itabaiana como uma espécie de fiscal, porque eu via as pessoas falarem tão bem de Itabaiana, que eu quis ver de perto. E nem avisei a ele que iria, foi quando ele foi até a mim e fez questão de mostrar tudo, sem esconder nada. E isso me cativou, porque vi ali o perfil de um gestor que não tem medo do que faz. Fomos aprofundando essa amizade e nos unimos ainda mais porque compartilhamos um forte desejo de mudar o nosso Estado. Queremos um Sergipe melhor, um Sergipe diferente. Nosso povo clamou por muito tempo por esse momento, e eu sinto que agora ele chegou.

JC - Isso lhe aproxima de Bolsonaro?

EC - Bem, as pautas, valores e princípios são comuns e, logicamente, isso nos aproxima. Mas as divergências ocorrem em qualquer campo, ainda mais quando falamos da política. Há falas do presidente das quais eu discordo, o que é normal. Agora, deixo claro que Emília não é de esquerda, apesar de lá atrás até ter votado em Lula, no tempo em que acreditava que ele era realmente o que dizia ser. E isso foi uma frustração.

JC - Você é bolsonarista? Por quê?

EC - Sou de direita, conservadora. Sobre Bolsonaro, de certa forma admiro e de certa forma tenho ressalvas pela forma impulsiva de tratar ou responder as pessoas. Em se tratando dele como pessoa pública, por conta disso, não sei se poderia ser chamada de bolsonarista, mas por outro lado, reconheço sua autenticidade.

 

Por Eugênio Nascimento