09/08/2023 as 08:20

CELETISTAS

Servidores celetistas da Saúde paralisam as atividades por 72h

O Sintasa já vem se mobilizando há algum tempo com relação aos trabalhadores celetistas da Saúde de Sergipe, sobretudo diante da possibilidade de demissão com a extinção da FHS.

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Servidores celetistas da Saúde paralisam as atividades por 72h

Os servidores celetistas das Fundações Hospitalar de Saúde (FHS), Estadual de Saúde (Funesa) e Parreira Horta (FPH) paralisaram as atividades por 72h, começando nesta terça-feira, 8, e seguindo até o dia 10. A principal reivindicação dos trabalhadores é o reajuste salarial de 10%. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, o reajuste aprovado pelo Governo do Estado no primeiro semestre deste ano só beneficiou servidores estatutários, deixando esta outra parcela de trabalhadores à deriva. “O governador deu o reajuste em maio só para os estatutários, e para os celetistas ele não deu. Então os servidores da Funesa, Fundação Parreira Horta e Fundação Hospitalar paralisaram as atividades e estão em busca de uma negociação, mas até agora não houve nenhum posicionamento”, disse Augusto.

O Sintasa já vem se mobilizando há algum tempo com relação aos trabalhadores celetistas da Saúde de Sergipe, sobretudo diante da possibilidade de demissão com a extinção da FHS. “Ainda sequer fechamos o acordo coletivo com a Fundação Hospitalar de Saúde. Se não fechar esse acordo, poderá haver cortes de auxílios alimentação, educação, entre outros. Percebemos que a Fundação está protelando porque não quer fechar o acordo”, disse.

Ainda conforme Augusto, o governo enviou um documento ao Sintasa, informando que estão sendo realizados estudos de impacto financeiro, para em breve retornar com um posicionamento. “São três meses de prejuízos aos trabalhadores. Porque além de não ter o reajuste, eles estão pagando o aumento do Ipesaúde”, acrescenta. Os atos de reivindicação da categoria seguem durante os dias de paralisação. Nesta quarta-feira, 9, os trabalhadores irão se manifestar na Praça General Valadão e em seguida estarão em frente à sede da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Em resposta enviada por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) apenas informou que “mantém diálogo constante com os servidores públicos das fundações por meio da Mesa Permanente de Negociação que trata sobre a pauta reivindicada pela categoria”.