Após denúncias, Comissão de Saúde visita a maternidade Lourdes Nogueira

Ascom/SMS

Os representantes da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Proteção Animal visitaram a Maternidade Lourdes Nogueira, nessa quinta-feira, 10, para fiscalizar as atividades do hospital, após o recebimento de denúncias.

Estiveram presentes o presidente da Comissão, o vereador Breno Garibalde, assim como Lúcio Flávio (secretário) e os membros Camilo Daniel e Selma França. Durante a visita, os vereadores foram recepcionados pelo diretor da maternidade, Sandro Tosta, Adriana Bione, gerente assistencial, e Mauro Bezerra, que é o diretor técnico. Atualmente, o hospital é gerenciado pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS).

O presidente da Comissão, vereador Breno Garibalde, disse informou que recebeu diversas denúncias de atraso de pagamento, falta de material e insumo. "Foi passado pelos diretores de que nada disso é verdade, que os salários estavam em dia, que mesmo a prefeitura não repassando os valores para o INTS, que é o instituto responsável pela gestão da maternidade, eles continuavam repassando para os seus funcionários. Fica agora essa interrogação, porque a gente recebe uma informação dos profissionais de que eles estavam com seus salários atrasados e também recebe essa informação dos diretores", disse o vereador.

Na oportunidade, a comissão procurou entender como fica a situação dos profissionais da unidade de saúde, diante da alegação do instituto, de que os salários estão sendo pagos. “Os profissionais estão inseguros com o futuro deles na maternidade, já que o contrato com o INTS vence no final de abril e até agora não se sabe a empresa que vai assumir a gestão da unidade de saúde”, pontuou o parlamentar.

Breno reafirmou que a Comissão de Saúde da Câmara vai continuar acompanhando essa questão, cobrando soluções e pressionando a prefeitura para que traga mais esclarecimentos sobre a nova gerência da maternidade, sobre como vai ser essa transição. "Nossa maior preocupação é que continue sendo prestado um serviço de excelência para a população”, concluiu.

O vereador Lúcio Flávio, que é secretário na Comissão, destacou que houve um diálogo com a diretoria, corpo técnico e gestores. "Conseguimos descobrir que os salários estão em dia, que não há superlotação de UTI, assim como não há falta de insumos”, disse.

O vice-presidente da Casa, vereador Pastor Diego, reforçou que após irem em diversos setores, a Comissão identificou a presença de insumos. "Recebemos a informação de que até 30 de abril, último dia dessa atual gestão, os serviços serão prestados com normalidade”, afirmou o vice-presidente.