24/10/2025 as 09:05
POLÍCIASegundo as investigações, a mulher utilizava a filha de oito anos para transportar entorpecentes.
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Um casal foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (23), suspeito de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. A ação, desencadeada após denúncias anônimas, foi realizada pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) da Delegacia Regional de Lagarto e resultou ainda na apreensão de maconha, de cocaína, duas armas de fogo e munições. De acordo com as investigações, a mulher usava a filha de oito anos para transportar entorpecentes entre municípios.
As diligências policiais começaram nas rodovias que ligam Lagarto, Campo do Brito e Itabaiana, após a Delegacia Regional receber informações detalhadas sobre o transporte regular de drogas realizado pelo casal. Por volta do meio-dia, os agentes localizaram os suspeitos em um ônibus que fazia o trajeto Lagarto-Campo do Brito. Na abordagem, foram encontrados entorpecentes com a meninaa.
De acordo com o delegado Bruno Alcântara, titular da Delegacia Regional de Lagarto, a mulher já era investigada por atuar no transporte de entorpecentes para Lagarto. “Ela se utilizava da filha, uma criança de apenas oito anos, como estratégia para evitar a atenção das autoridades durante o transporte interestadual”, explicou Alcântara.
Além dos dois tabletes de maconha prensada, totalizando 2 kg, e de vários pinos de cocaína apreendidos com o casal, a polícia cumpriu mandado de busca na residência do homem, localizada na zona rural de Campo do Brito. No local foram encontradas duas espingardas e munições de calibre 28 e 32, sem registro.
O casal foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Os suspeitos passaram por exames de corpo de delito e foram encaminhados para a audiência de custódia, onde um juiz definirá as medidas cautelares aplicáveis.
A Delegacia Regional de Lagarto prossegue com as investigações para identificar possíveis integrantes da rede de tráfico à qual o casal possa estar vinculado. O caso também será encaminhado ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância, dada a utilização da criança no contexto criminal.