04/11/2025 as 18:52
CASA AMARELA/RECIFEIniciativa ‘MAPFRE na Favela’ busca ampliar o acesso à proteção financeira e apoiar o empreendedorismo local
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Foto: Jefferson Ribeiro
A seguradora MAPFRE ampliou sua estratégia de inclusão financeira com o lançamento do projeto ‘MAPFRE na Favela’ na comunidade Casa Amarela, no Recife (PE). Anunciada no Dia da Favela (04/11), a ação oferece seguros acessíveis a micro e pequenos empreendedores das periferias, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e com o desenvolvimento social e econômico, por meio de práticas de impacto positivo ao seu modelo de negócios. A chegada ao Nordeste marca uma nova etapa do plano de expansão nacional do programa, desenvolvido em parceria com o G10 Favelas e a fintech G10 Bank.
A Casa Amarela é uma das comunidades mais populosas da capital pernambucana e concentra diversos profissionais autônomos que sustentam o comércio e os serviços locais, de cozinheiras e cabeleireiras a costureiras e eletricistas. É justamente esse público que o projeto busca atender, oferecendo produtos de proteção desenhados para o dia a dia de quem vive do próprio trabalho.
“Acreditamos que o seguro deve ser um direito acessível a todos. Em comunidades como a Casa Amarela, ele se torna um instrumento de sustentabilidade econômica e social, ajudando as pessoas a protegerem o que conquistaram e a planejarem o futuro”, afirma Fátima Lima, diretora de sustentabilidade da MAPFRE.
Proteção para a realidade das favelas
Segundo o Data Favela, cerca de 17 milhões de brasileiros vivem em mais de 12 mil comunidades, movimentando R$ 300 bilhões por ano. Entre eles, 5,2 milhões atuam como empreendedores, em muitos casos sem qualquer tipo de proteção contra imprevistos. O “MAPFRE na Favela” nasce justamente para preencher essa lacuna, com produtos simples, de baixo custo e contratação desburocratizada. As três soluções disponíveis são:
Meu Trampo: produto empresarial com contratação simplificada e que aceita CPF, voltado a empreendedores informais e autônomos, oferece cobertura contra incêndio, raio e explosão, além de assistências emergenciais (como chaveiro, eletricista e encanador).
Meu Bem Protegido: protege equipamentos, ferramentas e bens utilizados no trabalho, como máquinas, celulares e notebooks, garantindo indenização em caso de danos.
Minha Vida: seguro decesso (assistência funerária) pensado para garantir amparo à família em momentos delicados, além de descontos em consultas médicas, exames e medicamentos, que promovem bem-estar ao segurado.
Todos os seguros podem ser contratados de forma digital, por meio de totens disponíveis na própria comunidade, através do G10 Bank, instituição que atua como representante de seguros da MAPFRE, ou presencial e sem necessidade de conta bancária ou CNPJ, o que facilita o acesso para quem ainda está fora do sistema financeiro tradicional.
Para o fundador do G10 Favelas e CEO do G10 Bank, Gilson Rodrigues, a chegada ao Recife representa um passo importante na democratização do acesso à proteção financeira. “O seguro ainda é visto como algo distante das comunidades. Quando ele chega à favela, muda a forma como as pessoas encaram o próprio futuro. O projeto ‘MAPFRE na Favela’ é um exemplo de como o setor privado pode atuar de forma estratégica e socialmente comprometida. Ao levar o seguro para dentro das comunidades, a empresa estimula o empreendedorismo, gera confiança e amplia o acesso à proteção financeira onde ela é mais necessária”, destaca.
Com a inclusão da comunidade de Casa Amarela, a MAPFRE amplia o alcance do projeto, que já está presente em Paraisópolis (São Paulo) e no Sol Nascente (Distrito Federal). A iniciativa faz parte da estratégia de sustentabilidade e inclusão financeira da seguradora e deve ser expandida para outras comunidades de diferentes regiões do país ainda em 2025. “Nosso objetivo é democratizar o acesso à proteção e fortalecer o elo entre negócios sustentáveis e impacto social”, complementa Fátima Lima.