03/08/2025 as 21:10
BRASILEIRÃOResultado, no entanto, mantém o Rubro-Negro na liderança do Brasileirão
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A ponta do campeonato foi mantida com o empate por 1x1 com o organizado Ceará na noite deste domingo, no Castelão, mas certamente o desempenho do Flamengo não agradou tanto aos torcedores do clube carioca. O time teve o domínio das ações na 1ª etapa, abriu o placar, mas a administração de ritmo foi uma marca da atuação e cobrou o seu preço depois do intervalo.
O Ceará cresceu com as mexidas feitas no intervalo. Ganhou novos argumentos ofensivos e agressividade. A resposta do Flamengo não foi contundente e o domínio da partida se esvaiu. Arrascaeta voltou a marcar depois de cinco rodadas de jejum no Brasileirão, mas deixou o gramado no intervalo, com dores na coxa. Pacote nada animador ao Rubro-Negro. Pedro Raul fez o gol do Vozão.
Escalações
Léo Condé repetiu a estratégia da vitória sobre o Cruzeiro. Voltou a povoar o meio com três volantes - Richardson, Lourenço e Dieguinho. Lucas Mugni foi reserva novamente. Na zaga, Marllon, que foi poupado no último jogo, retomou o lugar que foi de Marcos Victor.
Filipe Luís não teve Pedro e Wallace Yan. Preservou Luiz Araújo, que nem foi relacionado. Emerson Royal e Sameul Lino foram titulares pela primeira vez. Bruno Henrique., Jorginho, Alex Sandro e Arrascaeta voltaram ao time. Plata atuou na ponta-direita.
O jogo
Como esperado, o Flamengo assumiu as rédeas da posse da bola no gramado do Castelão. Reativo por essência diante de adversários poderosos tecnicamente, o Ceará recuou o bloco de marcação e tentou negar espaços ao rubro-negro. A ideia era sair em rápidos contragolpes com Pedro Henrique e Galeano pelos flancos, mas na prática só conseguiu fazer isso uma vez.
Pedro Henrique foi lançado por Lourenço após bola perdida por Léo Pereira no campo de ataque, invadiu a área e bateu cruzado para a defesa de Rossi. A ausência de mais jogadores para compartilhar o contragolpe com o camisa 7 do Vozão foi um dos problemas alvinegros antes do intervalo. O time marcava muito atrás, roubava poucas bolas propícias ao contra-ataque.
Em fase ofensiva, a proposta era fazer ligações diretas para Pedro Raul duelar pelo alto contra Léo Ortiz e Léo Pereira. Se os mandantes ficassem com a bola, rapidamente a ideia era buscar um dos pontas ou laterais para o cruzamento na área, mas o time não teve sucesso nessa empreitada. Acabou encurralado diante de um adversário que nem precisou intensificar tanto suas ações.
O Flamengo nitidamente cuidou da velocidade do jogo. Evitou forçar passes ou conduções diante da fechada defesa cearense. Não queria ceder às transições desejadas pelo oponente. Teve Emerson Royal solto pela direita, encaixando boas combinações com Plata, que revezava com o lateral a zona de ataque. Por vezes entre Matheus Bahia e Willian Machado, por vezes mais aberto.