21/02/2025 as 15:57
DIZ ELBER BATALHAResgatando um depoimento da prefeita que falava sobre o subsídio nos anos anteriores, ele perguntou o que a Emília de antes acharia
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O vereador Elber Batalha (PSB) fez uma análise crítica dos quase dois primeiros meses da gestão da prefeita Emília Corrêa (PL), durante sessão na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), dessa quinta-feira, 20. Em seu discurso, Elber destacou preocupações com processos licitatórios e decisões administrativas que, segundo ele, podem trazer prejuízos aos cofres públicos e à população.
Resgatando um depoimento da prefeita que falava sobre o subsídio nos anos anteriores, ele perguntou o que a Emília de antes acharia. “Eu acho que a vereadora de ontem não concorda com a prefeita de hoje com os atos que essa gestão vem praticando e com a forma de concluir esses projetos. São muitos despautérios, são vários descalabros feitos de forma aberta, e as consequências serão grandes”, falou.
O parlamentar também apresentou dados sobre empresas contratadas para a seleção de 1.300 educadores para o município, detalhando as informações e a origem de uma delas. “Uma das empresas tem várias funções e, por último, a locação de mão de obra temporária. Outra, de construções e serviços, que nem a contratação de pessoas tem na descrição. Por fim, uma de Fortaleza, sendo que temos várias aqui de Sergipe que ofertam isso”, explicou.
Elber chamou atenção para a suspensão judicial do contrato emergencial para a coleta de lixo na capital e comentou sobre a aprovação das empresas na quarta-feira, 19. “Como tudo foi aprovado ontem e hoje os caminhões já estavam circulando pilotados de manhã? Que eficiência foi essa? Com base em um artigo que trata de calamidade pública, contrataram as mesmas empresas. Aqui, eu fico muito à vontade para falar sobre isso, já que combati a Empresa Torre em 2017”, afirmou, mostrando um vídeo dos veículos circulando pela cidade na manhã da quinta-feira.
Na tribuna, ele reforçou a questão das alterações nos subsídios e demonstrou inquietação com a condução dos procedimentos. “Tem que botar empresa que tenha qualidade de serviço, que o processo licitatório seja coerente e com menos custo para o serviço público. Ao fazer esse reclame, não há defesa alguma de quem quer que seja. A defesa é da moralidade pública e da qualidade do processo licitatório”, finalizou.