29/05/2025 as 09:08

JOGOS

Cristiano afirma que governador pediu a retirada do jogo da plataforma

Parlamentares cobram mais segurança e atenção na legislação para coibir cassinos online

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O deputado Cristiano Cavalcante (União), líder do governo, se pronunciou sobre a polêmica envolvendo a Lotese, a loteria estadual, e a presença de jogos não previstos originalmente na lei, como o jogo conhecido como Tigrinho. Segundo ele, a situação causou surpresa tanto entre os parlamentares quanto no governo estadual. “Aqui, nós temos que deixar clara a preocupação de todos os deputados desta Casa”, afirmou Cavalcante. “O que nos separa aqui são questões ideológicas, de base governista ou não, mas a preocupação é comum: o bem- -estar do povo sergipano”.

O deputado explicou que a criação da Lotese seguiu a aprovação de uma lei federal, uma estadual e uma posterior alteração nesta última. “Nada foi feito de maneira isolada em Sergipe. Todos os estados estão implementando suas loterias, e vários municípios também já aprovaram leis nesse sentido”. Contudo, a surpresa se deu quando, no início da operação da Lotese, surgiram jogos na plataforma que não estavam especificados na legislação, como o ‘Tigrinho’.

O deputado relatou que o governador Fábio Mitidieri, ao tomar conhecimento do ocorrido, procurou o presidente do Banese, Marco Antônio Queiroz. “Foi um choque de interpretação. O governador entrou em contato com o presidente Queiroz, que imediatamente determinou a retirada do jogo da plataforma. Essa atitude mostra o compromisso do governo com a moralidade, com a defesa das famílias e da população sergipana”, disse Cristiano Cavalcante.

O parlamentar evitou entrar em debate sobre a legalidade ou a justiça do jogo, mas ressaltou que, do ponto de vista moral, a retirada foi a “decisão mais acertada”. A sessão foi encerrada com o compromisso de que os parlamentares se reunirão com o presidente do Banese para discutir medidas imediatas. O jogo ‘Tigrinho’ já foi retirado da plataforma. “Estamos todos com o mesmo objetivo: proteger o povo sergipano e a credibilidade das nossas instituições”, concluiu Cristiano Cavalcante.