25/11/2024 as 11:19

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Ipesaúde destaca importância da doação de sangue



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Ipesaúde destaca importância da doação de sangue

Neste 25 de novembro, data em que é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue, o Instituto de Promoção e Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) reforça a importância da doação de sangue e oferece orientações para quem deseja contribuir com a causa. Além dos requisitos básicos para doar, é essencial que o doador esteja atento aos cuidados com a alimentação antes e depois do procedimento.

A enfermeira do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Ipesaúde, Tainar Mota, destaca a importância da doação. “O ato de doar sangue é um gesto de amor ao próximo. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. No SPA, recebemos frequentemente pacientes que precisam de sangue. Por isso, reforçamos a importância de doar sangue, que pode ser feito no Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe, o IHHS”, afirma. Ela informa que, antes da doação, são feitos testes para verificar a aptidão do doador. 

Requisitos para doação

Para realizar a doação de sangue, é necessário estar em boas condições de saúde; levar um documento original com foto e emitido por órgão oficial (RG, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação ou Carteira dos Conselhos Regionais); pesar acima de 50kg; estar na faixa etária entre 18 e 69 anos; e ter se alimentado bem.

Dicas pré-doação

Nutricionista do Ipesaúde, Mônica Franklin explica que o doador deve estar bem alimentado, mas não com o estômago cheio, na hora da doação. “Além disso, manter uma boa hidratação é crucial para manter o equilíbrio corporal. Lembrem-se que bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas pelo menos 12 horas antes e 12 horas após a doação”, informa. 

 

Mônica explica que alguns cuidados alimentares ajudam o corpo a se preparar para a doação. “Evitar frituras, sorvetes, maionese e massas muito gordurosas nas quatro horas que antecedem a doação é essencial para manter a qualidade do sangue e garantir boas condições para doar”, pontua.

Dicas pós-doação

De acordo com a especialista em Nutrição, após a doação, é preciso fazer um pequeno lanche para evitar fraqueza e tontura. “Reabastecer o corpo é fundamental para recuperar o líquido perdido. Então, é recomendado aumentar o consumo de água e sucos de frutas. Isso ajuda o organismo a repor o sangue doado”, diz. 

A nutricionista do Ipesaúde recomenda a ingestão de alimentos ricos em ferro e vitamina C, que auxiliam na recuperação após a doação. “Alimentos cítricos, como laranja, tangerina e abacaxi, ajudam a absorver o ferro, presente em carnes, ovos, feijões, lentilhas e vegetais de folhas verde-escuras”, elenca. 

Condições que impedem a doação definitivamente:

  • Doenças autoimunes como, vitiligo, hipotireoidismo de hashimoto e lúpus;

  • Malária;

  • Cardiopatia grave;

  • Uso de drogas ilícitas injetáveis;

  • Epilepsia;

  • Câncer;

  • Doenças transmissíveis pelo sangue;

  • Hepatite após os 10 anos de idade.

  • Cirurgia cardíaca, neurológica ou bariátrica (redução de estômago).

  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infectocontagiosas: sífilis, hepatite B e C, Aids (HIV), HTLV I/II e doença de Chagas.

Condições que impedem a doação temporariamente: 

  • Ingestão de leite e derivados, frituras e alimentos gordurosos 4 horas antes da doação;

  • Consumo de cigarros com menos de 2 horas antes das transfusões;

  • Ingestão de bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação;

  • Transfusão de sangue nos últimos 12 meses;

  • Cirurgia de pequeno porte (nos últimos três meses) e de grande porte (nos últimos seis meses);

  • Endoscopia e colonoscopia nos últimos seis meses;

  • Tatuagens nos últimos 12 meses;

  • Gripe, resfriado ou alguma infecção nos últimos sete dias;

  • Vacinação nos últimos sete dias;

  • Relações sexuais com múltiplos parceiros ou parceiros desconhecidos ou sem o uso de preservativo nos últimos 12 meses;

  • Gravidez, amamentação ou aborto nos últimos três meses;

  • Uso de alguns medicamentos (antibióticos e/ou anti-inflamatórios nos últimos sete dias; medicações controladas; repositores de hormônios tireoidianos, Finasterida e Roacutan impedem a doação de sangue; medicamentos betabloqueadores, como Atenolol e Propranolol). 

Intervalo entre doações 

  • Homens 60 dias: até quatro doações ao ano

  • Mulheres 90 dias: até três doações ao ano