19/05/2020 as 10:29

CORINTHIANS

Paulo André fala sobre processo

O processo corria na Justiça desde 2014, mas em dezembro do ano passado, Paulo André retirou a ação e entrou em acordo com a diretoria do Corinthians, que deverá pagar R$ 750 mil ao reclamante.

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Paulo André se pronunciou, através de seu perfil oficial em uma rede social, sobre a questão judicial que envolve o Corinthians. Depois de receber críticas da Fiel e até de ídolos corintianos, o ex-zagueiro e hoje diretor de futebol do Athletico-PR explicou que não processou o clube por adicional noturno, hora extra ou jogos aos domingos, e sim por pagamentos previstos em contrato e não cumpridos pelo Timão. O processo corria na Justiça desde 2014, mas em dezembro do ano passado, Paulo André retirou a ação e entrou em acordo com a diretoria do Corinthians, que deverá pagar R$ 750 mil ao reclamante.

Em sua publicação, o ex-jogador assumiu que a cobrança pelo descanso semanal remunerado foi um erro e que, por isso, optou pelo consenso com a diretoria. “O processo é de 2014, o clube ficou me devendo valores referentes ao meu contrato, como verbas rescisórias não pagas e premiações atrasadas. Inseri na reclamação direito de arena e descanso semanal remunerado (reconheci esse erro). Em 2019 eu abri mão do processo e fiz um acordo com o clube”, publicou

A questão judicial gerou grande polêmica nos bastidores. Depois do acordo com Paulo André e com a vitória do meia Maicon sobre o São Paulo na Justiça, por ação semelhante, o Corinthians pediu para as entidades do futebol, de maneira oficial, para não jogar mais aos domingos e à noite. Na sequência de publicações, Paulo André ainda falou sobre as dívidas do Corinthians, que fechou 2019 com déficit de R$ 170 milhões e chegou a cutucar o presidente corintiano Andrés Sanchez. “Os problemas que o Corinthians enfrenta no momento são infinitamente maiores do que dívidas com atletas. O clube registrou déficit de R$ 170 milhões em 2019.

A preocupação do corintiano é aprovar ou reprovar essas contas de 2019 e, em seguida, buscar melhores caminhos para gerir o clube” “O presidente deve fazer o que ele acredita ser melhor para o clube. Se ele de fato acredita que a Lei ou a jurisprudência colocam o clube em risco, poderia ter usado seus 4 anos de mandato como Deputado Federal ou seus últimos 3 anos de mandato como presidente para liderar e construir caminhos que protejam e/ou desenvolvam os interesses do clube e da indústria do futebol”. (Gazeta Press)